Médico Psiquiatra no Porto. Doutorado em Psicologia
  
  

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Notícias relacionadas com o Dr. Jorge Mota Pereira, médico psiquiatra e psicólogo na Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, no Porto.

Entrevistas RTP1

Facebook ajuda a tratar depressão (com Dr.Jorge Mota Pereira)

Exercício físico cura depressão

Está provado que o exercício físico regular combate de forma eficaz a depressão. O estudo que mereceu o primeiro prémio num congresso de psiquiatria foi feito em doentes gravemente deprimidos. 21% dos doentes ficaram curados com o exercício.

Entrevista Antena1 (vencedor VI Congresso Nacional de Psiquiatria)

Entrevista à Antena 1, com o Doutor Jorge Mota Pereira, sobre o estudo intitulado “Mexa-se! Pela sua depressão”.

Este estudo foi o vencedor, de entre 206 concorrentes, do primeiro prémio no VI Congresso Nacional de Psiquiatria, Estoril.



MEXA-SE! PELA SUA DEPRESSÃO

Jorge Mota Pereira, Serafim Carvalho; Jorge Silvério; José Carlos Ribeiro; José João Silva; Mariana Soares; Sónia Granja; Joaquim Ramos Hospital de Magalhães Lemos e Universidade do Minho; Hospital de Magalhães Lemos; Universidade do Minho (Escola de Psicologia); Universidade do Porto (Faculdade de Desporto)

Introdução: O tratamento da Perturbação Depressiva Major (PDM) envolve múltiplas estratégias, tendo a prática de exercício físico moderado vindo a ser apontada como potenciador do efeito dos antidepressivos, surgindo associada a um aumento da qualidade de vida dos doentes com depressão. No entanto, e dada a complexa fisiopatologia da PDM, os estudos realizados até ao momento têm apresentado resultados díspares.

Objectivo: Avaliar o impacto de um programa de exercício físico moderado na qualidade de vida de doentes com PDM.

População: Amostra populacional: 33 doentes com PDM com idade média de 47,2 ± 10,4 anos, que frequentavam consultas psiquiátricas há pelo menos nove meses e que não apresentavam remissão dos sintomas apesar da toma de fármacos em doses consideradas adequadas.

Métodos: Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de estudo (E, n = 21), que realizou exercício físico moderado durante 12 semanas, e um grupo controlo (C, n = 12), que não fez exercício físico. Antes e depois do programa de exercício físico, todos os participantes foram avaliados relativamente a HAMD17 (escala de depressão de Hamilton, 17 items), BDI (Escala de depressão de Beck), GAF (escala de avaliação global de funcionamento), CGI (Escala de Impressões clínicas globais) e WHOQOL-Bref (instrumento de avaliação da qualidade de vida).

Resultados: O grupo E melhorou do início para o final do estudo relativamente aos parâmetros HAMD17, BDI, CGI, GAF e WD3 (p < 0.05). No final do programa de exercício, os indivíduos do grupo E apresentaram maiores descidas na classificação HAMD17, avaliada como percentagem da classificação inicial, do que os indivíduos do grupo C (p < 0.05).

Conclusões: Os resultados sugerem fortemente que o exercício é benéfico em indivíduos com PDM, melhorando não só os sintomas de depressão como aumentando a capacidade destes indivíduos de melhor se relacionarem socialmente.


Crise faz disparar recaídas da depressão

Reportagem SIC baseada no estudo que conduzimos “Crise faz disparar recaídas da depressão”.
Aumento da depressão devido à crise, revela estudo – SAPO Vídeos A taxa de suicídios em Portugal atingiu o valor mais alto desde 2005. Os números do Instituto Nacional de Estatística revelam um aumento 8,3 por cento. Em 2010, há registo de mil e 98 casos. Um aumento que pode estar relacionado com a crise e o desemprego.