Jornal Expresso – “Crise faz disparar recaídas da depressão”
Entrevista à Rádio Águia Azul
Importância dos Ritmos Circadianos na depressão
PRINCIPAIS DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO: O PAPEL FUNDAMENTAL DO MÉDICO DE FAMÍLIA
Comunicação oral relacionada ao tema da importância do diagnóstico e tratamento precoces da depressão e da demência no idoso
Caminhar ajuda a combater a depressão
Embora os benefícios do exercício físico intenso – para a saúde mental e física – estejam amplamente difundidos, os efeitos de atividades físicas simples como caminhar ainda não estavam devidamente analisados. Por isso, a equipa avançou com este estudo que confirma os benefícios mentais de atividades tão simples como uma caminhada. Para chegar a esta conclusão, os investigadores analisaram e interpretaram dados de oito pesquisas que estudaram o impacto da prática da caminhada num total de 341 pacientes.
“Descobrimos que caminhar tem um impacto significativo nos sintomas da depressão e que pode ser tão eficaz como outro tipo de atividade física”, afirma em comunicado uma das investigadoras que liderou a pesquisa, Roma Robertson, da Universidade de Stirling.
Comparando com outro tipo de desporto, a caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de não ter custos monetários, e de ser facilmente incorporada na rotina diária. Os investigadores admitem, no entanto, que será necessário fazer mais estudos sobre o assunto para perceber, por exemplo, com que frequência a caminhada deve ser realizada para ter os melhores resultados.
Estudo português tratou doentes depressivos com exercício
Estes dados vêm confirmar os resultados alcançados por um estudo pioneiro realizado, no ano passado, pelo Hospital Magalhães Lemos, a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e a Universidade do Minho, segundo o qual o exercício físico é um importante aliado da medicação no que toca ao tratamento da depressão. O projeto, coordenado pelo psiquiatra Jorge Mota Pereira, quis provar que o exercício físico liberta “substâncias químicas cerebrais idênticas às dos medicamentos” usados no tratamento da depressão, nomeadamente serotonina, noradrenalina e dopamina.
Dos 33 doentes envolvidos neste estudo, com depressão moderada a grave, 26% atingiram a remissão e 21% registaram melhorias significativas com apenas 45 minutos de caminhada por dia.
Clique AQUI para consultar o comunicado da Universidade de Stirling.
Psychiatry Conference
12 Weeks of Moderate Intensity Exercise Improves Treatment-Resistant Major Depressive Disorder (MDD). Daily Use of Accelerometers Contributes to 97% Adherence
Author: Jorge Mota Pereira
Interviewer: Daniel Meron
Current Psychopharmacology
Agora disponível on-line o abstract da mais recente publcação científica que submetemos ao “Current Psychopharmacology” com o título: “Physical Exercise and Major Depressive Disorder – Where Do We Stand?”
Physical Exercise and Major Depressive Disorder – Where Do We Stand? | BenthamScience Volume 1 Issue 2 ISSN: 2211-5560 | |
Source: www.eurekaselect.com/96207/article/physical-exercise-and-major-depressive-disorder-where-do-we-stand |
Amarante Running Team
Caminhar e correr contra a depressão.Excelente iniciativa da “Amarante Running Team”. Muito grato pelo elogio! Parabéns pela página! Boas corridas!!
Cada vez mais estudos estão comprovando que o exercício físico provoca alterações significativas no cérebro, entre elas a produção de novos neurónios, com efeitos comprovados para depressão similares aos de medicamentos de última geração.
Eu até parei de comer”, escreveu a jornalista. Ela contou que diversos tratamentos desde a infância vinham sendo usados, mas sem sucesso. “Em meados de 70, o pediatra tentou tratar-me com analgésicos. Um pouco mais tarde, tentei a terapia”. Cansada de tantos remédios e terapias que não acabavam com sua depressão, Daniele, já na casa dos 20 anos, resolveu fazer longas caminhadas, de 40 kms.
Ela contou que quando precisava interromper as actividades físicas por algum motivo a depressão voltava.Os especialistas dizem que o exercício intenso induz a produção de hormônios como a endorfina e a prolactina, que exercem a função de calmantes naturais no cérebro, reduzindo a resposta ao stress. Isso faz com que as pessoas que se exercitam regularmente se sintam mais relaxadas e menos ansiosas.